tô chegando

Vou na onda da Seal nas apresentações:

eu sou a Glau (Glauca), moro em Berna na Suiça, sou mãe de duas meninas (Anna 8a & Isabella quase 4), fisioterapeuta começando a louca e burocrática vida de autônoma, depois de ter trabalhado 9 anos no hospital universitário daqui.

Eu sempre fui gordinha, ja que venho de uma familia de bom garfo e prato. No tempo da uni consegui pesar 63 kg e foi o meu recorde de magreza até hoje - mas eu nem comia, vivia fraquinha, doida na contagem de calorias e na pressão do grupo. Cheguei por essas bandas e fui apresentada pelo o que há de melhor da cousine suisse: cremes de leite mil, batata, queijos maravilhosos, chocolates maquiavelicos de bom. Ai ja viram, dos 70 kg pulei para os 74, até os 76. Ai, foi um tal de ir e vir com as duas gravidezes. Há 2 anos estava com 90 kg e comecei um controle alimentar que se chama Metabolic Balance, acomapanhada de nutricionista. Consegui em 5 meses chegar nos 77 kg. Mantive por uns 3 meses e começou-se a subida da balança de novo.

Enfim, cá estou eu entre 90-92 kg querendo com toda força me organizar de novo por dentro e principalmente por fora. Eu ja fiz vigilantes ai no Brasil e aqui, tambem deu na mesma do sobe e desce.

O que me acaba por aqui, além da variedade rica de caloricos e pobre de frutas e verduras, principalmente no inverno é o programar, comprar, cozinhar e comer em família, sem ajuda dos restaurantes a peso, cozinheira e empregada. É o viver em familia. Como mae de duas meninas e nao gostaria que elas ficassem vidrada nessa loucura toda de contar pontos ou calorias, ainda mais porque comem suuuper bem e estao com peso certinho.

Enfim, pra começar é isso.

Adorei a ideia do blog e do compartilhamento de ideias, acho que o que ajuda muito positivamente é essa troca de experiência e estimulos.

o que vcs comem todo dia?

esta é a minha grande dúvida.
eu não tenho sobrepeso, mas as roupas estão apertadas e todo dia eu sinto mais dificuldade de perder qualquer grama. especialmente na área da sutiã. tenho 40 anos, faço moderados exercícios, 1,62 e 63 kgs.

Emagrecer, não murchar

Ooooi!

Eu sou a Silvia.

Me apresento: tenho 37 e 40... 37 anos e um sobrepeso de 40kg. Rá. Sobrepeso é jeito de dizer. Eu tenho uma outra pessoa dentro de mim, e não de um jeito agradável.

Assim como você, Vero, também tenho todo um manancial de informações e experiências com dietas e esquemas de emagrecimento. Já fiz muitas coisas que funcionaram. Por um tempo.

Uma dessas coisas ( e a Vero é testemunha) foi usar shakes e outros produtos da Herbalife. Foi uma coisa de louco o que eu murchei. Mas murchar não é a mesma coisa que emagrecer. E em várias outras dietas, também murchei bastante e bem rapidinho. Claro que não é isso que resolve. Quando você tem uns poucos quilos a perder, tudo bem murchar e depois se esforçar pra manter. Já vi muita gente conseguir e manter. Mas quando se demora mais de 10 anos ou toda uma vida pra engordar, não dá pra pensar que murchar seja uma solução válida.

Eu decidi finalmente que quero emagrecer. A decisão não veio de fora. Veio de dentro. E pode demorar o que for. Não precisa ser 10 anos, tudo bem, mas também não posso me iludir achando que resolvo tudo em 6 meses. Meu projeto é perder 40 kg até meu aniversário de 40. Devagar e sempre. Só não quero passar fome numa semana e me acabar de comer chocolate na outra. Isso acontecia, mas agora menos.

Adorei a ideia de estar em grupo porque isso foi a única coisa que me motivou a perder peso em muitos anos. Faço parte de um grupo no Facebook, criado justamente pra isso. Graças a esse incentivo e o contato semanal com mais algumas meninas, emagreci 5 kg em dois meses. Mas depois que a criadora (e principal motivadora) do grupo saiu, desanimei e não estou levando tão a sério. Mas gostei muito do modelo de apoio criado lá. Nosso principal compromisso era prestar contas sobre a nossa perda (ou não, rs) semanal.

Basicamente é isso. Depois venho contar direitinho o que eu tenho feito no meu dia-a-dia.

Beijos a todas!

você sabe tudo e o que você faz? nada.

a situação está crítica.
assim, bem crítica mesmo.
crítica acima do nível considerado crítico.

eu sou Ph.D em dieta. li, reli, li de novo um milhão de coisas a respeito. devorei os livros sobre o assunto que meu irmão estudou na faculdade (formado em Ed. Física), eu vivo na era da informação. fui criada a base de Globo Repórter Saúde. eu tenho internet fácil há tempos e tem o Google. e tem meu corpo também e se eu me predispusesse a ouvi-lo atentamente e com respeito saberia o que o faz trabalhar melhor; na verdade eu sei, mas eu gosto mesmo é de comer. sou viciada em comida, essa que é a verdade.

eu uso a comida como muleta emocional, ela é meu prêmio no fracasso e na vitória. eu me divirto comendo, eu sofro comendo. virou uma relação patológica mesmo. e, ultimamente, tem me feito sofrer e muito.

eu já tentei várias dietas, mas como toda boa compulsiva, eu me boicoto e sempre digo que será a última vez. toda vez é a última e são várias vezes e depois mais várias e mais e mais e mais e eu nunca me satisfaço. mesmo sabendo o quanto me faz mal, se isso não é comportamento de viciado, senhoras e senhores, o que seria?

então, num belo dia, depois de mais uma madrugada chorando, resolvi aceitar meus limites e cortar aquilo que me faz mais mal atualmente que é o excesso estratosférico de peso; sempre fui gordinha, mas eu conseguia manejar o excedente de maneira a ainda me sentir confortável dentro de mim; isso já não acontece mais.

meus exames retornaram ótimos em relação ao colesterol, glicemia, triglicérides. níveis excelentes para quem pesa o que estou pesando, mas deu alteração em um item, que sugere um processo inflamatório. o médico aposta no fígado ou no coração e me recomendou perder peso, porque de modo geral, minha saúde melhorará.

o que estou fazendo agora?

tenho tara por carboidratos: massas e doces são meus eleitos. batata é a rainha suprema do meu cardápio. cortei-os fora. é restritivo? sim. é maluco ficar sem comê-los? com certeza. mas eu me sinto melhor. mais empolgada, com mais energia e nem tão depressiva. 

estou adicionando açafrão nas comidas que faço, pois ele é benéfico ao fígado e ajuda a reduzir a gordura visceral. comendo verduras e legumes e tomando água como se não houvesse amanhã.

tem funcionado.

e todo dia, eu acordo pensando que é o primeiro dia. estou sempre no primeiro dia de me sentir confortável na minha pele.

sopa gostosa, sopa delícia

essa receita é de vó. 

eu pego alho, amasso bem amassadinho, frito com um tantico de cebola em outro tantico de azeite, aí eu misturo um punhado de aveia, dá uns 100 gramas, 2 cenouras raladas, temperinhos (eu uso um pouco de açafrão porque eu li que é ótimo para fígados em falência, como é o meu), pimenta do reino e sal, cubro com aguá fervente (o tanto depende do tamanho da panela e da cremosidade que eu quero pra sopa), espero cozinhar e finalizo com salsa e cebolinha, um fiozinho de azeite e pronto. delícia.

há quem coloque frango desfiado. também fica bom, mas deve ser colocado ali no começo, quando fritamos alho e cebola. e há quem coloque outros legumes, como abobrinha, batata. fica bom também.

pelas minhas contas.

essa receita rende um total de 6 pontos e dá duas porções.

e enche a pança por conta das fibras da aveia.

carry on and conjure a patronus charm

parece que a coisa tá engrenando do lado de cá. em uma semana e meia perdi 1,5kg, reduzi as porções, tenho comido menos besteira e sendo um pouco mais ativa. 

continuo contando pontos, marcando o que como, mas sem muita neurose ou paranoia (aliás, eu tenho uma coleção e tanto de paranoias, não preciso investir massivamente em mais uma), e também não estou me pesando neuroticamente.

como diria Sir Paul McCartney: let it be. ou aquela música do Kansas que eu amo: carry on my wayward son, there'll be peace when you be done.

well...

depois de um longo e tenebroso inverno de muita comilança, pouca comilança, depressão e um tanto de engorda, voltei a emagrecer. e voltei também à sessões com a psicóloga. 

eu continuo por aqui, tentando e comemorando a cada vez que consigo, eu não sei se o meu desinteresse por comida hoje é falta de fome ou ansiedade ou tristeza. então, achei melhor acompanhar esse processo com a médica. andei pensando em soluções radicais, em cirurgia redutora, em anfetaminas, mas não sei se é realmente isso que eu quero.

pelo sim e pelo não, voltei firme com os pontinhos.

baixei dois aplicativos para o celular que me ajudam a monitorar tudo: o my fitness pal e o diet assistant. ambos são bons. tem também o libra, mas tenho usado mais os dois primeiros.

é isso. 

Rapidinha

Fiz uma sopinha bem gostosa ontem. Cozinhei abóbora japonesa em água, com casca e tudo, bem lavadinha. Depois bati no liquidificador e juntei num peito de frango desfiado, com molho de tomate (caseiro), cebolha, alho poró, sal, alho e pimenta calabresa, que sobrou de uma torta que fiz pro almoço.

Deixei ferver um tempinho no fogo baixo, corrigi o sal, e foi o meu jantar (e da Rê também). Guardei no congelador mais duas porções. A cada dia gosto mais e mais de sopa à noite. É leve, satisfaz a fome, posso variar os sabores. Já fiz de legumes variados com resto de carne cozida, de lentilha, de inhame, de abóbora com alho poró (igual à de ontem, só que sem frango).

E essa coisa de buscar coisas gostosas pra comer é bem novo pra mim. Acho que estou aprendendo que esta reeducação alimentar que tô fazendo é para a vida. Quem sabe desta vez vai?

Voltei

Meninas, depois de algumas semanas off tô aqui. A boa notícia do período é que me sinto mais magra (ou menos inchada, como queiram) e que não parei a atividade física diária. A notícia ruim é que ainda tenho muita dificuldade em contar pontos, embora tenha lido muito a respeito.

Nesse tempo em que estive fora muita coisa aconteceu, muitas decisões foram tomadas e, entre elas, uma que afeta minha dieta: aumentar consideravelmente o consumo de proteínas. Sim, preciso loucamente delas e descobri que os carboidratos acabam comigo, me dão dor de cabeça e um inchaço anormal. Descobri também que os doces, esses que eu amo tanto, também são parte da causa das minhas dores de cabeça (sem contar o fatos estress). Vou iniciar um método de tratamento que, se der certo, conto a vocês e repasso.

Seeya

Prova de fogo

Esta semana foi típica daquelas em que me descontrolo totalmente na alimentação (que vai para mais) e na atividade física (que vai para menos, quase nada). Despachei ontem pruma viagem de intercâmbio por 5 meses minha filhota mais nova, e a semana foi intensa na correria dos ultimos preparativos e nas emoções conflitantes que vivi.

Assim, foi um teste e tanto pra meus propósitos de mudança e acho que tô me saindo bem. Perdi mais 1/2 quilo, as escapadas foram poucas, consegui fazer esteira 3 vezes desde segunda, fui ao pilates.

Continuo meu caminho, devagar, devagarinho...mas já me vejo mais bonita na festa de formatura de minha filha em dezembro. E gosto disso.