quarta-feira, 27 de julho de 2011

Aviso de cara que sou o membro desse grupo que não sabe o próprio peso. Yeah. Eu soube ano passado, acho que no segundo semestre, quando concordei em participar de uma pesquisa que estavam fazendo lá na faculdade onde trabalho, e me pesaram. A balança acusou 79kg, mas todas minhas roupas estavam largas e a prof. de natação avisou: é músculo, minha filha.

Então vamos lá. Até os 18 anos era bailarina, mas aquele protótipo da bailarina disfuncional: grandona, alta, de costonas, peitões, coxonas, bundão, e vivia dançando nas filas do fundo ou fazendo papel masculino (ah, a sensibilidade das gentes do mundo da dança..). Lembro que quando entrei na faculdade e fiz a primeira avaliação física lá no setor de saúde pesava 68kg (tenho 1,69m). Corta para novembro de 2006: eu engravidei com algo como 76kg e engordei uns 13kg, comendo de tudo e nadando, fazendo hidro, tudo super saudável.

Aí o filhote nasceu, no meio de 2007 e eu pastei, fiquei naquela de perde um pouquinho de peso, engorda mais um pouquinho. E nada de fazer exercício, sedentária total. 2009 foi um ano difícil pra mim em vários aspectos, e pesei a mão na vida junkie. Eu também tenho no sangue a ameaça do alcoolismo, mas o meu problema, ao contrário da Tina, é doce. E pão. E a minha mania em recorrer à comida como autocongratulação ou consolo pra tudo.

Cheguei a Bauru no começo de 2010 bem gordinha e comecei a trabalhar num turno diferente: de noite, quando dá aquela sapituca louca de comer tranqueira, eu passei a estar no trabalho e tomava sopinha, comia frutinha. Aí comecei também a nadar lá pra abril, maio. Emagreci e foi só alegria. Aí resolvi capitular e além de nadar fazer academia no horário em que meu filho faz natação (dou graças ao coletivo de mães que fica lá esperando seus filhos. A conversa era insuportável demais e barulhenta demais, não dava nem pra ler de fones de ouvido). Então não tava maaagra (meu biotipo não é a magreza), mas tava feliz com o corpo, mais forte, mais definidinho, mais fininho um pouco.

Neste 2011 andei enfiando o pé na jaca, do meio de maio pra cá. Tive uma deprezoca rápida, o frio e a enxaqueca me espantaram da piscina, comi muita porcaria, mas comecei a fazer academia no meu horário de intervalo. Só que aí viajei pra Gramado agora em julho e, rá rá, voltei sábado e ainda não eliminei a cerveja (eu não bebo vinho quase), o chocolate e o queijo do sangue. Quero sumir com esses extrinhas e retomar a atividade física e o pique, comer melhor, ver minhas roupas ficarem confortáveis e caírem bem no corpo de novo. Nem preciso subir na balança. ;)

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