quarta-feira, 27 de julho de 2011

sobre cozinhar

a judith tocou num ponto em que eu tenho pensado muito: no quanto pode fazer diferença ter comida feita em casa. eu não cozinho nada e tenho um medo enorme de enfrentar a cozinha. moro só com meu marido (que também não cozinha) e não temos ninguém que cozinhe prá nós. o resultado disso é que nós comemos fora todos os dias. no almoço, vamos a um restaurante por quilo perto de casa. lá é relativamente fácil manter uma alimentação que parece mais saudável. digo parece porque consigo escolher saladas, arroz integral e carne branca mas não tenho a menor ideia de como esses alimentos são preparados. e a impressão que tenho é que todos eles abundam em gordura. mesmo assim, sigo tentando fazer minhas escolhas com mais cuidado.

à noite é que é meu grande problema. nunca tive o hábito de jantar, então a tendência sempre foi a de fazer lanchinhos. só que quando não se cozinha em casa é comum também não ter comida em casa. e aí o que se come na rua à noite que, ao mesmo tempo, seja leve? é nesse momento que entro de boca nos sanduíches gordurosos, nos pratos mais calóricos e gostosos dos restaurantes self service e nas maledetas sobremesas. o problema é sério porque, segundo orientação de uma nutricionista muito boa que já me orientou, a alimentação mais pesada à noite prejudica mais a dieta do que a mesma comida no almoço (quando não quisermos resistir ao doce, então, é melhor comê-lo depois do almoço do que no jantar).

pensando nisso tudo, tenho chegado mais ou menos a um dilema sobre o que fazer. claro que o mais óbvio é que a gente começasse a cozinhar em casa, mas isso, prá mim, não é nem um pouco fácil. tenho inúmeras barreiras à essa ideia e estou chegando à conclusão de que talvez seja bacana trabalhar isso em terapia. lidar com meu medo, as razões dele existir, a possibilidade de encarar diversos erros antes de alguma coisa dar certo e muitas outras questões que podem estar envolvidas.

4 comentários:

  1. Dá pra começar comprando saquinhos de arroz integral que só precisam ser cozidos na água, por exemplo, e caprichar nas saladas no almoço. Muita salada, o trabalho fica só em lavar e picar. Daí você faz uma carne picadinha com shoyo (só cortar cebola, carne em tirinhas, esquentar o óleo, botar na panela, quando estiver ficando marrom, taca o shoyo, nem precisa sal. O mesmo com tirinhas de frango. Fica ótimo com salada, tipo uma Caesar mesmo. Aí com o tempo vai pegando gosto da cozinha. Eu só aprendi a cozinhar depois que tive de fazer papinha de bebê. À noite, faz sanduiches light com o resto do almoço. =)

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  2. eu também não sabia cozinhar nada. e detestava o ofício, passei grande parte da época que morava em república na faculdade filando almoço alheio e só fui aprender mesmo quando casei e tive minha primeira filha e me dei conta do rombo no orçamento que comer fora todos os dias fazia, aí fui pro fogão nesse esquema que a Tina falou, procurando fazer coisas mais fáceis. Essa receita de tirinhas de carne, tanto de vaca qto de frango é constante aqui, bem purê de legumes (não faço só de batata), já compro alho pícadinho, bastante verdura p/ fazer salada e arroz parbolizado (agora que comecei a comprar integral). Seria legal mesmo trabalhar isso na terapia e ir fazendo aos poucos.
    abraço.

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  3. meninas, acho que vai ser o primeiro tema. fiz uma relação de objetivos há algum tempo e cozinhar estava lá. foi o único item que ficou intocado. quero lidar com isso. acho que tem a ver com o medo de errar demais. mas vamos ver. obrigada pela dica das receitas fáceis!

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  4. começa com pavê que mesmo ruim é bom demais ahahah

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